O período chuvoso no Sertão acabou e como não houve acúmulo
significativo nos grandes mananciais da região, as comunidades rurais já
voltam a sofrer com a escassez de água para o consumo humano.
No
município de Sousa, a 420 quilômetros de João Pessoa, a Secretaria de
Agricultura e Meio Ambiente em parceria com o Departamento Nacional
Contra as Secas (Denocs) estão reativando os poços artesianos em
comunidades do município.
Pelo menos seis comunidades estão sendo
beneficiadas por já estarem sofrendo com a escassez do produto tanto
para o consumo humano como para os animais.
As localidades que
estão recebendo os serviços de reativação dos poços são o Núcleo
Habitacional II, Sítio Sagui, Boa Vista, Casa do Caminho, Carnaubinha e
Vaca Morta. Mas, o secretário de Ageicultura Paulo Sérgio informou que o
poço artesiano vem surgindo como uma alternativa para amenizar os
efeitos da seca nessas comunidades.
Além das áreas rurais, a problemática da escassez de água já está atinge também áreas urbanas do município de Sousa.
O período de chuvas vem se intensificando nas regiões do Agreste e Litoral no segundo semestre do ano.
De acordo com informações da Agência Executiva de Gestão das Águas
(Aesa), a perspetiva é de que nos próximos dois meses as cidades
litorâneas, que já lideram o ranking das chuvas, consolidem os maiores
índices pluviométricos da Paraíba em 2014.
A Aesa informou,
ainda, que as chuvas deste mês de junho provocaram o “sangramento” de
quatro açudes: Gramame-Mamuaba, em João Pessoa; Jangada, em Mamanguape;
Olho d’Água, em Mari; e Araçagi, localizado na cidade de mesmo nome.
“Como
estamos no período mais chuvoso da região leste, essa evolução no nível
dos açudes é normal. A tendência é de que as recargas aconteçam de
forma ainda mais significativa em julho e agosto, já que nesse período
ocorrem as chuvas que são responsáveis por 70% do abastecimento dos
reservatórios do litoral”, informou o gerente de Monitoramento e
Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno.
Portal Correio
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