A
Olimpíada de 2016 ruma para ter uma organização bem parecida com a do
Mundial da Fifa. Faltando exatamente dois anos para o início dos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro, o evento tem o mesmo percentual de obras
concluídas que a Copa tinha dois anos antes de começar: 5%.
Isso é o que consta dos últimos
relatórios oficiais e públicos de monitoramento da preparação para a
Olimpíada. A última versão da Matriz de Responsabilidade Olímpica,
divulgada na semana passada, e o Plano de Políticas Públicas dos Jogos,
apresentado em maio, contêm 79 projetos para a Rio-2016. Desses, quatro
estão oficialmente concluídos (5,06% do total): elaboração de projetos
para arenas, construção do Parque dos Atletas, reforma do Sambódromo e a
construção de arquibancadas para o local.
Os dois documentos citados acima foram
elaborados pela Prefeitura do Rio de Janeiro, governo do Estado e
governo federal visando à Olimpíada. Juntos, eles dão um panorama de
tudo que o setor público precisa fazer ou pretende viabilizar para que
os Jogos de 2016 sejam bem sucedidos e beneficiem conforme o prometido a
população da cidade.
Com esse mesmo objetivo, governos
envolvidos na Copa do Mundo de 2014 elaboraram a Matriz de
Responsabilidade do Mundial. Em maio de 2012, faltando pouco mais de
dois anos para o início do torneio, o documento continha 101 projetos
relacionados com o Mundial. Desses, só cinco estavam concluídos na época
(4,95% do total). Os cinco eram reformas parciais em aeroportos de
cidades-sede: Cuiabá, Porto Alegre, São Paulo (2 projetos) e Campinas.
A exatos dois anos para o início da
Olimpíada, o Rio de Janeiro tem 53 projetos em execução (67%) e outros
22 ainda parados (28%). Dentre os projetos que ainda não começaram,
estão as reformas em arenas construídas para os Jogos Pan-Americanos de
2007 que precisarão de adaptação para os Jogos de 2016.
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