A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)
começou a retirar água da reserva técnica, conhecida como volume morto,
da Represa Atibainha, entre Mairiporã e Nazaré Paulista.
O reservatório integra o Sistema Cantareira, principal fornecedor da
Grande São Paulo e da capital, e é o segundo a ter a captação na área
mais profunda, abaixo das comportas.
A primeira etapa de bombeamento do volume morto foi dividida em dois
blocos: em maio, a companhia iniciou a captação da reserva de 105,5
bilhões de litros no reservatório Jaguari-Jacareí para o abastecimento
da população. Em 24 de agosto, mais 77 bilhões de litros começaram a ser
retirados da Represa Atibainha. Segundo a Sabesp, as novas ações já
eram previstas. O custo total das obras foi R$ 80 milhões.
Mesmo com a chuva no domingo (31), o Cantareira acumulou o 100º dia consecutivo de queda no nível dos reservatórios.
Desde 25 de maio, quando o nível estava em 25,6% da capacidade das
represas, foram mais de três meses com queda nos índices, segundo dados
da Sabesp.
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