Em
debate na noite desta quarta-feira (17) promovido pela Associação
Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental do RN, o candidato a
vice-governador de Henrique, deputado federal João Maia (PR) afirmou que
tanto Henrique como ele consideram a questão da água e do esgotamento
sanitário estratégico para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.
“Portanto
jamais abriremos mão de ter a Caern sob o controle do Estado. O que nós
pretendemos é uma profissionalização da Caern, onde ela possa operar
com metas e objetivos”, destacou. João Maia ainda reforçou no debate que
durante o Governo, Henrique vai investir em formas alternativas de
aumentar a oferta d’água. “Precisamos trabalhar de forma integrada com
todos os órgãos. A Caern é estratégica e não vai ser privatizada. Digo
isso com toda clareza para que não fique nenhuma dúvida em relação a
essa questão“, garantiu.
Sobre
a questão de um projeto para os resíduos sólidos (coleta de lixo), João
Maia foi enfático ao destacar que a ideia é criar uma cultura da coleta
seletiva em todo o Estado, que deve começar na casa das famílias, e
depois criar cooperativas de catadores de lixo, gerando emprego e renda,
para o funcionamento da própria coleta. “Se não tiver isso a gente não
prepara, por exemplo, o rio Piranhas, o rio Açu, para receber uma
transposição, pois teremos águas contaminadas. O tratamento de resíduos
sólidos pelos municípios só poderá se dar através de consórcios
intermunicipais, já que as cidades isoladamente não tem as condições
financeiras de fazê-lo sozinhas”.
Ao
final do debate, João Maia chamou a atenção para uma contradição que
existe hoje em todo o Nordeste, que é usar água, recurso escasso para
gerar energia, e que depois da energia eólica nós precisamos investir de
forma urgente em energia solar. Para isso, apostou mais uma vez na
união de forças. Maia também debateu a possibilidade de se abastecer
cidades litorâneas com agua dessalinizada do mar. E isso, na opinião do
candidato a vice-governador será possível, se usarmos a tecnologia
existente acoplada à energia solar, “porque o que encarece o processo de
dessalinização é justamente o custo da energia”.
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