A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta terça-feira (16) que necessita de U$ 1 bilhão para combater a epidemia de ebola, que atinge o Oeste da África. A estimativa do organismo é que o vírus está ativo em áreas habitadas por mais de 22 milhões
de pessoas, e pela rápida prorrogação, a estimativa de gastos cresceu
dez vezes no último mês. Anteriormente, a ONU havia pedido U$ 100
milhões para conter o avanço da doença. O pedido de recursos aconteceu
no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou um plano para combater o ebola e pediu mais recursos ao Congresso norte-americano.
"O grande número de casos, em lugares de forte densidade populacional
e, simultaneamente, em aldeias remotas e de difícil acesso, fazem com
que este surto [da doença] seja particularmente difícil de conter",
declarou o diretor-geral adjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward.
Segundo o último balanço da OMS, 4.985 pessoas foram
infectadas e 2.461 morreram desde que começou o último surto de ebola,
em dezembro do ano passado. Aylward defendeu que é preciso lançar
programas de prevenção em todas as comunidades potencialmente afetadas.
Barack Obama pediu ação rápida global para conter a epidemia. "É uma
ameaça potencial para a segurança mundial", disse durante visita à sede
do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, em
Atlanta, onde lançou um plano para conter a epidemia.
A maior parte dos esforços serão concentrados na Libéria, um dos três
países mais atingidos pelo vírus, juntamente com Serra Leoa e
Guiné-Conacri.
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