terça-feira, 21 de outubro de 2014

WhatsApp vira campo de batalha na campanha

De cachorro mostrando dentes ao ouvir “PT” a uma narrativa embalada com música de novela fazendo chacota da “família Neves”, do presidenciável tucano Aécio.

Mais ou menos produzidos —financiados e induzidos pelas campanhas oficiais ou não—, vídeos defendendo candidatos e atacando adversários invadiram um terreno mais íntimo, do ponto de vista da audiência: o aplicativo de mensagens WhatsApp.

Com 38 milhões de usuários no país, segundo dados de fevereiro —ou quase metade da base do Facebook, que comprou a empresa por US$ 22 bilhões—, a ferramenta é a nova fronteira da campanha, na qual os níveis de humor e ofensa fazem debates parecerem matinês.

Como o aplicativo ainda não era popular nem em 2010, ano do último pleito presidencial por aqui, nem nos EUA que reelegeram o presidente Barack Obama em 2012, as eleições presidenciais brasileiras estão sendo um laboratório para o uso desse tipo de software.

“Estou bastante interessada em ver como as campanhas brasileiras trabalharão esses aplicativos, e como as campanhas americanas em 2016 engajarão as pessoas por eles”, diz a consultora Laura Olin, estrategista de web da candidatura de Obama.

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