A CPI mista da Petrobras aprovou nesta quarta-feira (5) nove
requerimentos de convocação para depoimentos que serão realizados nas
próximas semanas. Entre os nomes, não estão presentes membros do PT e
PSDB que constavam nas listas de requerimentos, como a senadora Gleisi
Hoffmann (PT-PR), o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o senador
Aécio Neves (PSDB-MG). Também não foram votadas as quebras de sigilo de
empreiteiras citadas na operação Lava Jato da Polícia Federal.
O início da sessão de hoje atrasou duas horas. Na sala anexa ao plenário da comissão, líderes de partidos passaram cerca de uma hora e meia tentando traçar um acordo sobre quem deveria ser convocado. Os aprovados são: Rafael Angulo Lopez, responsável pela operação financeira do doleiro Alberto Youssef; Saul Sabbá, representante legal do Banco Máxima; Waldomiro Oliveira, dono de três empresas usadas por Youssef; Meire Poza, ex-contadora do doleiro; João Procópio Junqueira Prado, sócio da GFD Investimentos; Marcio Andrade Bonilho, sócio da empresa Sanko-Sider; e Marcelo Barboza Daniel, suspeito de ter feito repasses ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Também foram
aprovados na sessão de hoje requerimentos com pedidos de informações a
empresas, sem a votação de nenhuma quebra de sigilo telefônico, fiscal
ou bancário. Segundo o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), não
haveria tempo de analisar relatórios desse tipo, já que o fim da CPI
está previsto para 18 de dezembro. "As propostas feitas pela oposição
são muito extensas e não há um prazo hábil para você receber as
informações e poder trabalhá-las", disse. O acordo feito pelos
parlamentares prevê que só haja quebra de sigilo se as empresas se
recusarem a ceder informações. O líder do PPS na Câmara protestou. "Nós
apresentamos os requerimentos de quebra de sigilo das empreiteiras e,
lamentavelmente, nós não vimos isso ser premiado em nenhum momento",
afirmou.O início da sessão de hoje atrasou duas horas. Na sala anexa ao plenário da comissão, líderes de partidos passaram cerca de uma hora e meia tentando traçar um acordo sobre quem deveria ser convocado. Os aprovados são: Rafael Angulo Lopez, responsável pela operação financeira do doleiro Alberto Youssef; Saul Sabbá, representante legal do Banco Máxima; Waldomiro Oliveira, dono de três empresas usadas por Youssef; Meire Poza, ex-contadora do doleiro; João Procópio Junqueira Prado, sócio da GFD Investimentos; Marcio Andrade Bonilho, sócio da empresa Sanko-Sider; e Marcelo Barboza Daniel, suspeito de ter feito repasses ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
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