quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Desemprego no Brasil é de 6,8%, queda no trimestre e em um ano

 
O desemprego no Brasil ficou em 6,8% no 2º trimestre deste ano (abril a junho), segundo a Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isso representa uma queda em relação ao 1º trimestre de 2014, quando a taxa era de 7,1%. Também houve queda em comparação com o mesmo período do ano passado (7,4%).

O dado foi divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (6). O órgão divulga duas taxas diferentes de desemprego. Esta Pnad Contínua se refere aos números trimestrais e tem abrangência nacional. A outra é mensal e engloba apenas seis regiões metropolitanas. Como o alcance é diferente, os números também são. A última pesquisa mensal divulgada indicava que o desemprego em setembro foi de 4,9%.

Desemprego é maior no Nordeste e entre as mulheres

A queda entre o 2º trimestre de 2014 e o 2º trimestre do ano passado foi de 0,3%. É metade da queda ocorrida entre o 2º trimestre de 2013 e o de 2012  (0,6%). Para Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, o mercado absorveu, "em ritmo inferior", os trabalhadores temporários de fim de ano que voltam a procurar emprego no início do ano. 

A população ocupada no 2º trimestre de 2014 foi de 92,1 milhões, o que representa 56,9% da força de trabalho.

O IBGE substituiu o termo população economicamente ativa por população em idade de trabalhar, que é formada por todas as pessoas com mais de 14 anos que estão ocupadas, desempregadas ou não estão procurando emprego (estudantes e donas de casa, por exemplo). O órgão passou a usar  usa o conceito de força de trabalho, que é a soma da população ocupada e da desocupada (excluindo os que não estão procurando emprego).

A população desocupada se refere a quem não estava trabalhando na semana em que foi feita a pesquisa, mas estava à procura de emprego. A mudança atende a critérios da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A região com a maior taxa de desemprego é a Nordeste, com 8,8%, seguida por Norte (7,2%), Sudeste (6,9%), Centro-Oeste (5,6%) e pela região Sul, com o desemprego mais baixo, de 4,1%.

O desemprego é maior entre as mulheres (8,2%) do que entre os homens (5,8%), diferença observada desde a primeira Pnad Contínua, do 1º trimestre de 2012. Na época, a taxa de desocupação entre as mulheres era de 10,3% e a dos homens era de 6,2%. Em um ano, porém, o desemprego caiu mais entre as mulheres (de 9,3% para 8,2%) do que entre os homens (de 6% para 5,8%).

UOL

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