A
Petrobrás admitiu ontem, pela primeira vez, que "empregados ou
ex-empregados" da estatal receberam propina da empresa holandesa SBM
Offshore, responsável pelo aluguel de embarcações para a petroleira.
Segundo
a presidente da estatal, Graça Foster, desde maio a companhia foi
informada pela empresa holandesa do pagamento de propina. A executiva
afirmou que "imediatamente" suspendeu a participação da fornecedora em
licitações.
A
nova versão contraria os resultados da primeira auditoria interna sobre
o tema, feita entre fevereiro e março. Representantes da estatal
chegaram a viajar à Holanda e aos Estados Unidos em busca de
informações, sem sucesso. Na época, a petroleira informou que não havia
encontrado indícios de irregularidade nos contratos de aluguel de
plataformas com a empresa.
Os
funcionários envolvidos e os valores pagos não foram informados. O caso
foi citado pela executiva como exemplo de "informação avassaladora" que
atestaria a necessidade de sanção à empresa envolvida mesmo antes de
concluídas as investigações oficiais sobre as denúncias.
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