Chefes de Estado dos países que compõem o chamado grupo do Brics
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manifestaram seu
“desapontamento e grave preocupação” com a não implementação das
propostas de reformas estruturais do Fundo Monetário Internacional
(FMI). Os líderes políticos dos cinco países-membro reuniram-se em
Brisbane, Austrália, em evento paralelo à 9ª Cúpula do G20, que reúne as
19 principais economias avançadas e emergentes mundiais, mais a União
Europeia. Em nota parcialmente compartilhada pelo blog do Palácio do
Planalto, os cinco líderes do Brics afirmam que a demora afeta a
credibilidade e a legitimidade do fundo.
“A demora injustificada em
ratificar o acordo de 2010 está em contradição com os compromissos
conjuntos assumidos pelos líderes do G20 desde 2009”, menciona a nota,
antes de criticar a demora do Congresso norte-americano em aprovar os
novos termos da participação dos Estados Unidos no fundo. Em 2010, a
crise financeira global motivou os países-membros a proporem ampliar a
influência de países como Brasil, China e Índia no FMI mediante o aporte
de recursos financeiros adicionais.
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