O presidente americano, Barack Obama, alertou nesta terça-feira (18)
que a luta contra a epidemia de ebola está longe de ser vencida na
África ocidental e pediu que seja mantida a vigilância contra a doença,
ainda que sejam feitos avanços, particularmente na Libéria.
"Enquanto a epidemia continuar em três países da África ocidental -
Libéria, Serra Leoa e Guiné -, isto representará sempre um risco, não só
para os Estados Unidos, mas para o mundo inteiro", destacou Obama,
durante reunião na Casa Branca com sua equipe encarregada da resposta ao
vírus.
"Estamos longe de não ter problemas na África ocidental", acrescentou.
"A boa notícia é que, em algumas partes da Libéria, nossos esforços,
tanto civis quanto militares, têm um impacto real", embora se tenha
visto um aumento de casos em Serra Leoa, prosseguiu.
"Na Guiné, as cifras são menos importantes do que em Serra Leoa ou na
Libéria, mas os casos costumam ocorrer em regiões de difícil acesso e
falta melhorar a coordenação internacional", detalhou.
"Percebemos, trabalhando com a agência americana de desenvolvimento
(USAID) e o governo da Libéria, que ali havia muitos recursos, cuja
existência desconhecíamos", explicou o general Gary Valesky, chefe do
contingente americano na Libéria.
A epidemia de ebola na África ocidental é a pior já registrada desde a
identificação do vírus, em 1976, e matou 5.117 pessoas e infectou
14.413, segundo o último balanço, publicado nesta sexta-feira pela
Organização Mundial da Saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário