O Banco do Brasil suspendeu o patrocínio ao vôlei brasileiro nesta
quinta-feira (11), depois de relatório final da Controladoria-Geral da
União (CGU) comprovar irregularidades na gestão de dinheiro público na
Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A auditoria foi realizada pelo
órgão do Governo Federal responsável pela defesa do patrimônio público,
transparência e combate à corrupção após denúncias da ESPN Brasil,
feitas desde o início do ano. As conclusões estão em dois relatórios, um
de 55 e outro de 31 páginas, apresentados nesta quinta.
Parceira do vôlei nacional há 23 anos, o banco estatal disse à reportagem que "suspendeu os pagamentos à CBV referentes aos contratos de patrocínio e condiciona a retomada dos pagamentos -e a continuidade do patrocínio- à adoção imediata pela CBV de todas as medidas corretivas apontadas pela CGU, além de outras identificadas pelo Banco como necessárias".
O atual acordo da CBV com o Banco do Brasil vai até 30 de abril de 2017 e prevê confidencialidade em relação ao valor do patrocínio. Os valores não são revelados. O primeiro contrato entre as parte é de 1991 e o mais recente foi assinado em 2012.
A CGU determinou abertura de investigação sobre contratos assinados entre a CBV e o banco em março. No relatório publicado nesta terça, a CGU afirma que o Banco do Brasil deve adotar medidas corretivas com vistas a eliminar dois pontos principais: "Necessidade de realização de novos procedimentos para projetos de patrocínios com vistas a mitigação [alívio] de riscos para o Banco do Brasil" e "readequação do instrumento do bônus de performance nos contratos".
O primeiro ponto diz respeito às denúncias de
fraudes e favorecimento a parentes ou pessoas estritamente ligadas a CBV
em contratos. Um dos casos foi o acordo firmado com a empresa SMP, do
ex-superintendente geral da CBV Marcos Pina, que recebeu R$ 10 milhões
para intermediar o contrato com o Banco do Branco. Ele deixou o cargo
após as denúncias.Parceira do vôlei nacional há 23 anos, o banco estatal disse à reportagem que "suspendeu os pagamentos à CBV referentes aos contratos de patrocínio e condiciona a retomada dos pagamentos -e a continuidade do patrocínio- à adoção imediata pela CBV de todas as medidas corretivas apontadas pela CGU, além de outras identificadas pelo Banco como necessárias".
O atual acordo da CBV com o Banco do Brasil vai até 30 de abril de 2017 e prevê confidencialidade em relação ao valor do patrocínio. Os valores não são revelados. O primeiro contrato entre as parte é de 1991 e o mais recente foi assinado em 2012.
A CGU determinou abertura de investigação sobre contratos assinados entre a CBV e o banco em março. No relatório publicado nesta terça, a CGU afirma que o Banco do Brasil deve adotar medidas corretivas com vistas a eliminar dois pontos principais: "Necessidade de realização de novos procedimentos para projetos de patrocínios com vistas a mitigação [alívio] de riscos para o Banco do Brasil" e "readequação do instrumento do bônus de performance nos contratos".
A CGU afirma que após auditoria não é possível "verificar a efetiva contraprestação do serviço como no caso de consultorias contratadas para assessorar a CBV na negociação de patrocínios". "Parte das medidas apontadas pela CGU foram previamente identificadas pelo BB e constam de aditivo contratual que foi negociado com a CBV, porém sem resposta final por parte da Confederação", informou o banco.
"O Banco do Brasil reitera que não irá compactuar com qualquer prática ilegal ou que seja prejudicial ao esporte e à comunidade do vôlei, e entende ser necessário que a CBV adote novas práticas de gestão que tragam mais disciplina e transparência à aplicação dos recursos", concluiu a nota.
Da Folhapress
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