domingo, 28 de dezembro de 2014

Caos na Saúde marca o ano de 2014 em Mossoró

Em Mossoró, o ano foi marcado por paralisações na Educação e na Saúde, setor que enfrentou dificuldades tanto na baixa e média como na alta complexidade. Na data que estava marcada para o início do ano letivo, os professores da rede estadual de ensino deflagram greve por tempo indeterminado. A paralisação foi iniciada em 28 de janeiro em Natal e no dia 30 em Mossoró. No mês de março, o Governo do Estado cortou parte do salário de alguns grevistas. Os educadores receberam 60%, 70%, 80% a menos da remuneração normal – descontos que equivalem a R$ 1.000,00, R$ 1.200,00 e até R$ 1.600,00.

Em 18 de janeiro anestesiologistas também decidem paralisar os atendimentos eletivos realizados no Hospital Wilson Rosado, na Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) e no Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM), pagos através do Município. Categoria reivindicava o pagamento de todos os meses de serviços prestados em atraso e a garantia de que não haverá mais descumprimento da data de pagamento. Impasses se arrastam durante o ano, alternando períodos de atendimento e paralisação. Agora em dezembro completa quatro meses de nova paralisação dos anestesiologistas em relação aos atendimentos eletivos e oncológicos.

Atraso no pagamento dos profissionais da anestesiologia, que prestam serviço no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, através do Governo do Estado, também levou à suspensão de cirurgias eletivas na unidade.

O caos na saúde atinge vários setores. Em 1º de abril, profissionais do Centro de Radioterapia (Hospital da Solidariedade) paralisaram as atividades por 24 horas. Vestidos de preto em sinal de protesto, eles buscaram chamar a atenção da sociedade para as dificuldades enfrentadas, consequentes do atraso no repasse dos recursos, oriundos do Ministério da Saúde e administrados pelo Governo do Estado.

Da Gazeta do Oeste

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