Em Mossoró, o ano foi marcado por paralisações na Educação e na
Saúde, setor que enfrentou dificuldades tanto na baixa e média como na
alta complexidade. Na data que estava marcada para o início do ano
letivo, os professores da rede estadual de ensino deflagram greve por
tempo indeterminado. A paralisação foi iniciada em 28 de janeiro em
Natal e no dia 30 em Mossoró. No mês de março, o Governo do Estado
cortou parte do salário de alguns grevistas. Os educadores receberam
60%, 70%, 80% a menos da remuneração normal – descontos que equivalem a
R$ 1.000,00, R$ 1.200,00 e até R$ 1.600,00.
Em 18 de janeiro anestesiologistas também decidem paralisar os
atendimentos eletivos realizados no Hospital Wilson Rosado, na Casa de
Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) e no Centro de Oncologia e Hematologia de
Mossoró (COHM), pagos através do Município. Categoria reivindicava o
pagamento de todos os meses de serviços prestados em atraso e a garantia
de que não haverá mais descumprimento da data de pagamento. Impasses se
arrastam durante o ano, alternando períodos de atendimento e
paralisação. Agora em dezembro completa quatro meses de nova paralisação
dos anestesiologistas em relação aos atendimentos eletivos e
oncológicos.
Atraso no pagamento dos profissionais da anestesiologia, que prestam
serviço no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, através do Governo
do Estado, também levou à suspensão de cirurgias eletivas na unidade.
O caos na saúde atinge vários setores. Em 1º de abril, profissionais
do Centro de Radioterapia (Hospital da Solidariedade) paralisaram as
atividades por 24 horas. Vestidos de preto em sinal de protesto, eles
buscaram chamar a atenção da sociedade para as dificuldades enfrentadas,
consequentes do atraso no repasse dos recursos, oriundos do Ministério
da Saúde e administrados pelo Governo do Estado.
Da Gazeta do Oeste
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