Candidato à presidência da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) afirmou nesta terça-feira (20) que recebeu a informação de que integrantes da cúpula da Polícia Federal teriam forjado, a mando do governo, uma suposta gravação de um diálogo com o objetivo de incriminá-lo e constranger sua candidatura.
A gravação, classificada por ele à Folha de uma nova “alopragem”,
teria sido entregue a ele no sábado (17) por um suposto policial federal
que estaria indignado com a fraude. O congressista pediu ao ministério
da Justiça a abertura de inquérito para apurar o caso. O áudio divulgado
pelo peemedebista, de cerca de três minutos, traz um diálogo de dois
homens em que o nome do deputado é citado.
No diálogo, uma pessoa que supostamente seria um agente da Polícia
Federal ameaça contar tudo o que sabe caso Cunha o abandone. O
interlocutor, que seria uma pessoa ligada ao peemedebista, tenta
tranquilizar o agente. O deputado disse que não reconheceu nenhuma das
vozes.
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