Apesar
de em 2014 a Paraíba ter registrado chuvas dentro da média histórica,
segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba
(Aesa), a estiagem durante boa parte deste ano em várias regiões do
Estado fez com que a quantidade de poços perfurados através da Companhia de Desenvolvimento de Recursos
Minerais da Paraíba (CDRM) aumentasse 73% de 2013 até este mês de
dezembro. Enquanto que no ano passado foram feitos 395 poços, este ano o
número foi de 685.
Esse
aumento foi justificado pela direção da CDRM como determinante para que
vários municípios do Sertão, Cariri, Curimataú e Brejo pudessem
desenvolver atividades básicas para o cultivo da agricultura, alimentação
de animais e abastecimento doméstico. Segundo Marcelo Falcão, diretor
da CDRM, as prefeituras dessas localidades fazem solicitações para a
liberação de recursos, e após a aprovação são feitos estudos de
viabilidade para a construção do poço.
“É
preciso fazer um estudo para verificar se o local onde o poço está
sendo feito é viável. Alguns são secos, ou têm pouca água, por isso que é
importante
avaliar. Nós fazemos os testes de vazão para ver o comportamento do
nível da água. Os poços onde nós encontramos água, que chamamos de
positivos, custam em média R$ 18 mil cada um. Já os que não têm água, os
negativos, o custo é bem menor, uma vez que ele chega a no máximo R$ 4.700”, explicou Marcelo Falcão.
Respeitando essa média de custo de cada poço, somente este ano foram investidos pouco mais de R$ 8 milhões nos poços positivos e R$ 1 milhão em poços negativos. O diretor ainda destacou que a proporção de poços onde é encontrada água é de 65% do total construído, o que segundo ele é um número aceitável, respeitando a localidade onde cada item é construído. “Onde a estiagem é mais intensa, os problemas têm sido maiores. Mas, temos conseguido encontrar água na maioria dos poços perfurados, inclusive em áreas urbanas, como fizemos no município de Desterro que estava entrando em colapso de abastecimento”, acrescentou o diretor da CDRM.
Respeitando essa média de custo de cada poço, somente este ano foram investidos pouco mais de R$ 8 milhões nos poços positivos e R$ 1 milhão em poços negativos. O diretor ainda destacou que a proporção de poços onde é encontrada água é de 65% do total construído, o que segundo ele é um número aceitável, respeitando a localidade onde cada item é construído. “Onde a estiagem é mais intensa, os problemas têm sido maiores. Mas, temos conseguido encontrar água na maioria dos poços perfurados, inclusive em áreas urbanas, como fizemos no município de Desterro que estava entrando em colapso de abastecimento”, acrescentou o diretor da CDRM.
Fonte: Jornal da Paraíba
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