A Justiça de Santa Catarina decretou na noite da última
sexta-feira a prisão preventiva do policial militar Luis Paulo Mota
Bretano, de 25 anos, acusado de atirar e matar o surfista Ricardo dos
Santos no começo da semana.
A decisão transforma a prisão em
flagrante em preventiva, com o intuito de facilitar a investigação e
impedir que o suspeito atrapalhe os trabalhos. Ele continua preso em
Joinville, onde trabalha, apesar de o crime ter acontecido em Palhoça.
A prisão preventiva foi decretada logo depois de um exame apontar que o
policial estava alcoolizado na noite em que discutiu com o surfista.
Naquele dia, os dois brigaram perto da casa de Ricardo dos Santos e, de
acordo com testemunhas, o policial deu vários tiros na vítima, que foi
levada ao hospital em estado grave.
Ele acabou morrendo na terça-feira.
Na versão do acusado, ele atirou em legítima defesa, porque Ricardo o
teria ameaçado com um facão. No entanto, não foi encontrado nenhum facão
na cena do crime, e os policiais que acompanharam o caso não relataram a
existência de um objeto desse tipo.
De acordo com um laudo do
Instituto Médico Legal, foram dois os tiros que atingiram o surfista, um
no abdômen e outro na região perto da coluna. Ele tinha 24 anos.
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