Ano novo, vida nova e emprego novo, se
possível. Isso é o que indica uma pesquisa da Catho em que 67,7% dos
profissionais brasileiros disseram ter planos de mudar de emprego em
2015. Deste percentual, 25,3% responderam que têm certeza da mudança e
42,4% disseram que talvez vão mudar.
Porém, o principal vilão desta
insatisfação com o mercado de trabalho pode ser o próprio profissional,
já que a principal promessa dos entrevistados para o próximo ano é não
ficar acomodado (38,4%).
Entre os comportamentos que os
profissionais não querem repetir em 2015 estão: fazer muitas coisas ao
mesmo tempo (19,2%), trabalhar em algo que não gosta (16,1%), trabalhar
muito além do horário (13,2%), criar conflitos com a equipe e colegas de
trabalho (4,4%) e trocar muito de emprego (2,4%).
“A pesquisa mostra que o brasileiro quer
ser mais lutador e menos acomodado e quer dar mais ouvido para o lado
que busca mais”, afirma Luciana Iodice, gerente de marketing da Catho.
O comodismo e a falta de empenho têm
impacto direto na situação atual, segundo os entrevistados. Questionados
sobre o que teriam feito se tivessem se empenhado mais em 2014, 26,7%
acreditam que teriam investido mais na educação e 22,4% disseram que
teriam conseguido um emprego melhor. Completam a lista: investir no
aprendizado de novos idiomas (18,6%), abrir o próprio negócio (9,6%) e
promoção (2,8%). A pesquisa foi feita entre os meses de novembro e dezembro de 2014 e ouviu 615 pessoas.
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