Posicionado na chamada "esquina do continente", o Rio Grande do Norte é
responsável pela maior produção de energia eólica do Brasil, pouco mais
de 30% do total, mas ainda patina nas tentativas de aproveitar todo o
seu potencial e colocar a eletricidade gerada a partir dos ventos como
alternativa real no país -- uma oportunidade reforçada após o apagão da
última semana.
Investidores do setor alegam que o atraso na construção de linhas de transmissão e uma estrutura melhor no porto de Natal para escoar equipamentos que compõem os parques eólicos são empecilhos para o desenvolvimento.
O RN possui 67 parques eólicos, que produzem comercialmente 1,79 gigawatts de energia, segundo levantamento do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias Renováveis (Cerne). Dos mais de 130 gigawatts produzidos no país, a imensa maioria vem de hidrelétricas e termelétricas. Os parques eólicos no Brasil inteiro ainda respondem por uma parcela de 3,5%, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O RN possui 67 parques eólicos, que produzem comercialmente 1,79 gigawatts de energia, segundo levantamento do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias Renováveis (Cerne). Dos mais de 130 gigawatts produzidos no país, a imensa maioria vem de hidrelétricas e termelétricas. Os parques eólicos no Brasil inteiro ainda respondem por uma parcela de 3,5%, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Na Dinamarca - país tido como referência no setor - esse índice chega a
43%. A meta do país, de acordo com a Agência de Energia Dinamarquesa, é
chegar a 2050 produzindo somente energia e calor limpos, eliminando as
emissões de dióxido de carbono. Lá, o problema das linhas de transmissão
foi resolvido com a construção de cabos subterrâneos.
O Brasil planeja aumentar a produção de energia por fontes renováveis.
Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2023, do Ministério de
Minas e Energia, as energias eólica e solar devem registrar crescimento
de 8% nos próximos anos.
G1-RN
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