Não é de hoje que problemas relativos a RN 118, trecho que liga as
cidades de Caicó e Jucurutu, apresentam problemas, sobretudo pela
existência constante de buracos na pista, falta de acostamento e a
grande presença de vegetação que invade o asfalto ao longo do trajeto.
O risco de acidentes é enorme e vez por outra os motoristas arcam com
vários prejuízos, como perda de pneus, danos mecânicos e por último, até
mesmo, capotamentos com perdas de vidas humanas. Os cálculos dos
prejuízos financeiros são incalculáveis, principalmente para veículos
alternativos que fazem a linha diariamente de Jucurutu para Caicó e
vice-versa. Já os passageiros, fazem até oração para que a viagem
transcorra sem acidentes, tamanha é a quantidade de buracos no asfalto.
A responsabilidade das rodovias estaduais cabe ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER), órgão responsável por fiscalizar, conservar, recuperar e melhorar as estradas. Na prática, as ações do DER junto a referida RN não apresentam eficácia plena, pois ano a ano os mesmos buracos aparecem, dando a entender que é executado apenas o chamado “quebra galho” e olha que tem muitos galhos pelo caminho, como já fora relatado.
O que os usuários esperam é a execução de um serviço de qualidade, pois são pagos pesados impostos e o mínimo que se espera como contrapartida por parte do Governo é a sua devolução em forma de benfeitorias para os cidadãos. Infelizmente essas benfeitorias não são realizadas a contento, por diversos fatores, dentre os quais podemos citar a falta de uma fiscalização rigorosa por parte do DER junto as empreiteiras que realizam os serviços. Normalmente ocorre a entrega de uma obra, que pouco tempo depois precisará novamente ser recuperada. No final quem acaba pagando a conta é o contribuinte e trabalhador brasileiro.
Por Zé Filho
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