O titular da pasta estadual de Turismo, Ruy Gaspar, estabeleceu
metas para a nova gestão. Uma das principais é resgatar as centenas de voos
fretados nacionais e internacionais perdidos ao longo dos últimos anos. A
batalhada redução do querosene de aviação e a continuidade das obras
estruturantes também integram o leque de ações para a sua gestão. Sem esquecer
e tratando prioritariamente a divulgação e promoção do Rio Grande do Norte nos
principais mercados emissores, principalmente São Paulo.
“O Estado deixou de ser um destino vendido para ser um
destino comprado. Ou seja: o turista não vem mais decorrente da divulgação, da
venda do destino. A atração parte do ‘boca-a-boca’. E isso fez com o que o RN perdesse
espaço no turismo nacional e internacional”. Sem promoção e divulgação, explica
Ruy Gaspar, a vinda dos turistas diminuiu e prejudicou as 52 cadeias produtivas
que orbitam em torno do turismo.
“Fazendo uma programação anual e permanente de promoção e
divulgação do nosso Estado, e com a retomada dos voos charters nacionais, o
governo Robinson Faria dará uma resposta imediata aos anseios que o setor
turístico espera há bastante tempo”. Paralelo a isso, Ruy Gaspar focará também
em obras estruturantes para o turismo, como por exemplo a duplicação da Estrada
de Goianinha-Pipa, a ampliação do Centro de Convenções de Natal, e o Complexo
da Rampa.
Em entrevista a uma série de veículos de imprensa já nesta semana,
Ruy Gaspar mostrou números da ocupação hoteleira no Rio Grande do Norte, hoje
com média de 50% ao ano. Esse percentual rende aproximadamente ao Estado R$ 1,8
bilhão por ano. “Cada ponto percentual a mais que consigamos incrementar
representarão R$ 36 milhões a mais na economia do nosso Estado. Minha meta e
desejo é alcançarmos os 60% ao ano, o que significaria R$ 360 milhões aos
cofres do Estado, e passaríamos a representar R$ 2,16 bilhões, além da geração
de emprego e renda”.
“Para mudar esse quadro negociaremos com as
companhias aéreas e com as operadoras de turismo a redução do ICMS do querosene
de aviação (QAV), tanto para voos comerciais quanto para voos charters.
Obviamente que não reduziremos por reduzir. Queremos contrapartida deles. Isto é:
mais voos para nosso Estado”, concluiu o secretário.
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