Com
um aumento de 7,1% em 2014, acima da média nacional, que foi de 5,3%, e
um salto de valores neste ano de R$ 3,07 para R$ 3,28, em média, a
venda de combustíveis no Rio Grande do Norte ganhou posição de destaque
nos orçamentos familiares. Diante disso, a reportagem da Tribuna do
Norte conversou com especialistas, mecânicos e condutores para discutir
sobre fatores que influenciam o consumo dos veículos. A conclusão foram
três pontos: falta de manutenção, pneus descalibrados e, principalmente,
trocas de marchas em altas rotações por minuto.
“Quem define a economia do veículo é o próprio motorista”, afirmou o
professor do Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis
(CTGAS-ER), Dimas Alves Ferreira. De acordo com ele, o principal
influenciador do consumo de qualquer combustível será o motorista do
veículo. No entanto, há cuidados que podem reduzir estes gastos.
“No
aspecto estrutural, a manutenção de cabos, velas e filtros é
fundamental, manter a aerodinâmica do veículo, com pneus calibrados,
suspensão ok, e a questão de condução, trocando marchas na hora certa,
não exigindo demais do motor. Nesse ponto, a principal dica é ler o
manual, porque o próprio fabricante informa as adequações necessárias”,
explicou Dimas.
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