Depois de meses sem aulas, crianças da Libéria voltaram à escola nesta
última segunda-feira (16), após o surto de ebola no país. De acordo com o
porta-voz do Unicef, as crianças recebem orientações de como evitar a
doença. “Os jovens lavavam as mãos antes de entrar na escola e tinham a
temperatura aferida. Os professores também falavam com os alunos sobre
como se manterem seguros e sobre as medidas preventivas do ebola”, disse
o representante do Unicef.
O órgão das Nações Unidas tem atuado para
introduzir medidas de segurança para combater a propagação do vírus do
ebola, que matou mais de 9.200 pessoas em 14 meses na Libéria, em Serra
Leoa e na Guiné. Os líderes dos países mais atingidos pelo ebola na
África Ocidental se comprometeram no domingo (15) a erradicar o vírus
até meados de abril. Serra Leoa, Guiné e Libéria registraram queda
significativa da doença, comparado com o pico da epidemia, em setembro e
outubro do ano passado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tenta
conter o otimismo, indicando que na Serra Leoa e na Guiné o número de
novos casos de ebola tem aumentado nas duas últimas semanas. O ebola é
transmitido pelo contacto direto com os fluidos corporais de uma pessoa
infectada e com sintomas da doença. A Unicef e seus parceiros vão
distribuir mais de 7.2 mil kits de higiene a mais de quatro mil escolas
na Libéria e dar formação sobre os protocolos de segurança para 15 mil
professores e administradores escolares.
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