segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Justiça espanhola indicia Barcelona por fraude fiscal na contratação de Neymar

O Ministério Público espanhol pediu nesta segunda-feira ao juiz Pablo Ruz para que o Barcelona seja indiciado, assim como seu ex-presidente Sandro Rossel, por conta de delitos fiscais supostamente cometidos na contratação do atacante brasileiro Neymar.

O procurador José Perals Calleja, da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, considera Rosell responsável por dois delitos fiscais, assim como o clube.

Calleja considera que já indícios de que a contratação de Neymar junto ao Santos, em junho de 2013, tenha custado mais do que os € 57 milhões declarados ao fisco espanhol.

O valor pago pela aquisição do jogador é avaliado em € 82.743.485, divididos em vários contratos, que foram ocultados por levar outras denominações, como o pagamento de comissões ou parcerias comerciais com o Santos ou a empresa do pai do jogador.

Por isso, de acordo com o Ministério Público, o Barcelona deixou de pagar € 12.148.696 milhões em impostos, o que deixaria o custo total do jogador em € 94,8 milhões, de acordo com um informe da Agência Tributária espanhola.
 
Numa declaração feita diante do juiz em julho de 2014, Rosell reiterou que o custo da transferência foi de € 57 milhões, sendo que € 17 milhões foram pagos ao Santos e € 40 milhões à N&N, empresa do pai de Neymar.

Por outro lado, o procurador também pediu para que o presidente atual do Barcelona, Josep María Bartomeu, assim como o clube, sejam indiciados por uma suposta fraude fiscal que pode chegar a € 2,845 milhões de euros pelo ano de 2014.

O clube catalão já precisa lidar com outro problema nos bastidores: foi proibido de contratar por um ano por causa de irregularidades no cumprimento de regras de proteção aos menores que integram suas categorias de base.

O Globo 

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