Em
visita ao Instituto Butantã (IB) na sexta-feira, dia 17, o ministro da
Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo (PCdoB), afirmou que pedirá
ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) agilidade na aprovação do início da fase 3 dos testes clínicos
para a vacina contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo
instituto.
No dia 10 de abril, o IB fez o pedido formal para o início dessa fase
dos ensaios clínicos, que envolve testes humanos em grande escala, com
cerca de 17 mil voluntários. De acordo com o instituto – que afirma já
ter as doses prontas para os testes – a rapidez na autorização para a
próxima fase poderia antecipar em até dois anos o final dos estudos,
permitindo a distribuição da vacina pelo SUS já em 2016.
“O Butantã pediu a liberação dos testes para essa vacina que será
importantíssima para a população brasileira. Mas muitas vezes a Anvisa
faz exigências que tornam o processo difícil”, disse Rebelo. Ele citou o
caso das pesquisas do IB para desenvolvimento de uma vacina contra a
chikungunya, em que a Anvisa exigiu um laboratório de nível de
biossegurança classe 3, enquanto o Butantã solicitava a realização de
estudos em um laboratório de classe 2.
“Segundo os cientistas, não se
trata de uma doença letal e não era preciso um laboratório de classe 3. A
Anvisa precisa ter uma colaboração maior com o setor de pesquisa. Vou
pedir explicações ao Ministro da Saúde. É preciso agilidade”, declarou.
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