O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ainda
vai tentar tornar mais “rígido” o acesso ao fundo partidário dos
partidos pequenos e reduzir o tempo de propaganda eleitoral – medida que
também provocaria redução do tempo de campanha. As mudanças viriam em
projetos de lei infraconstitucionais, que precisam de menos votos para
serem aprovados. Ele pretende votar as propostas até o fim da segunda
semana de junho, quando concluirá o primeiro turno da reforma política.
“Quando a Câmara decidiu que não vai mudar o sistema eleitoral, é
óbvio que não ia votar o fim da coligação proporcional e nem ia votar
cláusula de barreira muito forte. É importante saber o seguinte: não foi
fruto de qualquer acordo a manutenção da coligação proporcional. O que
aconteceu é que três partidos médios, o PR, o PP e o PSD decidiram que
iam votar contra o fim das coligações proporcionais. São partidos que
têm deputados no Norte e Nordeste que só se elegem naquela região pela
coligação proporcional”, disse ele à Agência Estado.
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