domingo, 21 de junho de 2015

Seridó pode agregar valor a queijos com registro

queijo sebraeO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está trabalhando para ampliar as regiões produtoras de queijos artesanais com registro de Indicação Geográfica (IG) – um registro que agrega valor ao produto e possibilita ao setor aumentar a geração de renda e emprego. O Mapa identificou 18 áreas de produção de queijos artesanais de leite cru no Brasil, com maturação menor que 60 dias, que podem receber a IG, desde que preencham os requisitos higiênico-sanitários. Duas delas – a do Serro e a da Canastra, ambas em Minas Gerais – já têm o registro de Indicação Geográfica.

No Rio Grande do Norte, foram realizados eventos de sensibilização para atores ligados à cadeia dos queijos artesanais da região do Seridó. Um deles foi o Seminário de IG, organizado pela Superintendência Federal de Agricultura do RN, com apoio do Sebrae, Emater, Adese e RN Sustentável, em abril deste ano. Participaram cerca de 50 pessoas, entre pequenos e médios produtores de queijo, sindicalistas, representantes de federações, gestores municipais e estaduais e técnicos com atuação municipal e regional.

Os participantes puderam conhecer mais sobre a Indicação Geográfica e os técnicos identificaram a demanda por ações para a legislação estadual e por estudos sobre o processo tecnológico de produção do queijo tipo manteiga, a fim de garantir a inocuidade do produto ofertado à população.

O registro é atribuído a produtos ou serviços característicos de um determinado local de origem. São produtos que apresentam qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e recursos humanos, como o conhecimento para produzi-lo. O registro é concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O Ministério da Agricultura é uma das instituições de fomento das atividades e ações para Indicação Geográfica.

Tribuna do Norte

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