O
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está
trabalhando para ampliar as regiões produtoras de queijos artesanais com
registro de Indicação Geográfica (IG) – um registro que agrega valor ao
produto e possibilita ao setor aumentar a geração de renda e emprego. O
Mapa identificou 18 áreas de produção de queijos artesanais de leite
cru no Brasil, com maturação menor que 60 dias, que podem receber a IG,
desde que preencham os requisitos higiênico-sanitários. Duas delas – a
do Serro e a da Canastra, ambas em Minas Gerais – já têm o registro de
Indicação Geográfica.
No Rio Grande do Norte, foram realizados eventos de sensibilização
para atores ligados à cadeia dos queijos artesanais da região do Seridó.
Um deles foi o Seminário de IG, organizado pela Superintendência
Federal de Agricultura do RN, com apoio do Sebrae, Emater, Adese e RN
Sustentável, em abril deste ano. Participaram cerca de 50 pessoas, entre
pequenos e médios produtores de queijo, sindicalistas, representantes
de federações, gestores municipais e estaduais e técnicos com atuação
municipal e regional.
Os participantes puderam conhecer mais sobre a Indicação Geográfica e
os técnicos identificaram a demanda por ações para a legislação
estadual e por estudos sobre o processo tecnológico de produção do
queijo tipo manteiga, a fim de garantir a inocuidade do produto ofertado
à população.
O registro é atribuído a produtos ou serviços característicos de um
determinado local de origem. São produtos que apresentam qualidade única
em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e recursos
humanos, como o conhecimento para produzi-lo. O registro é concedido
pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O Ministério da
Agricultura é uma das instituições de fomento das atividades e ações
para Indicação Geográfica.
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário