Começou na manhã deste domingo (5), por volta das 7h (1h no horário
de Brasília), o plebiscito que vai decidir se os gregos aceitam
continuar sob cuidado minucioso do Banco Central Europeu e do Fundo
Monetário Internacional (FMI) – e concordam com mais uma dose de ajustes
impopulares – ou se optam por um novo tratamento, o que pode levar o
país a abandonar a zona do euro e retornar ao dracma, sua moeda
anterior.
A disputa entre o sim e o não, que promete ser acirrada, se estende
até as 19h (13h de Brasília). As primeiras parciais devem sair cerca de
duas horas depois.
Quase 10 milhões de gregos devem votar no
primeiro plebiscito da Grécia em 41 anos, desde que a nação optou pela
abolição da monarquia, em 1974, ao fim da ditadura militar.
A tensão é grande em todas as partes. Em virtude de um controle de
capital, instaurado há uma semana para evitar o colapso total dos
bancos, os gregos só podem retirar desde segunda-feira até 60 euros por
pessoa por dia em caixas eletrônicos.
A Grécia, primeira nação desenvolvida a descumprir compromissos com o
Fundo Monetário Internacional (FMI) e não pagar uma parcela de 1,6
bilhão de euros da dívida contraída junto à instituição, vai às urnas
neste domingo.
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