O
destino político de Mossoró deverá ser selado na volta do recesso do
Tribunal Superior Eleitoral, em agosto. A cerca de um ano da eleição
municipal de 2016, os ministros da Corte vão decidir se Cláudia Regina e
Rosalba Ciarlini cometeram ou não crime eleitoral no pleito de 2012. As
consequências da decisão equivalem a um terremoto de magnitude política
que só o País de Mossoró consegue produzir.
Fontes ouvidas pela reportagem do portalnoar.com que
acompanham o andamento processual do caso em Brasília esperam que os 12
processos que emparedaram Cláudia Regina sejam julgados em bloco e numa
única sessão. Eles já estão instruídos, o que significa dizer que estão
prontos para julgamento. Em pelo menos dois deles, a ex-governadora
Rosalba Ciarlini é também parte demandada. Até aqui, as duas estão com
os direitos políticos suspensos. Mas há uma intensa agenda de bastidor
para reverter o quadro.
Os efeitos da decisão já começam a ser considerados. A primeira
implicação do julgamento é se Cláudia Regina cometeu ou não crime de
abuso de poder para se eleger prefeita em 2012. Se os juízes eleitorais
entenderem que a cassação da prefeita foi equivocada, restabelecem-na ao
Palácio da Resistência, tornando sem efeito a eleição suplementar que
anabolizou o então presidente da Câmara, Silveira Júnior, ao patamar de
prefeito.
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