Apesar de defender o corte de gastos
para recuperar a economia, o governo não pretende poupar na compra de
material para os jantares da presidente Dilma Rousseff no Palácio do
Planalto, no Palácio da Alvorada e para a Granja do Torto. Em pregão
previsto para ser realizado no próximo dia 15, o governo estima gastar
R$ 215.615,59 com rechauds (utensílios utilizados para manter os
alimentos quentes), colheres, espátulas e outros materiais para serem
usados nas refeições da presidente.
O edital exige que a maioria dos
utensílios seja de prata para manter a padronização, e traz imagens dos
modelos que a presidência quer adquirir. Só com os rechauds, o governo
deve desembolsar R$ 62,6 mil. São 30 unidades que variam entre R$ 300 e
R$ 5,8 mil, conforme as especificações. Ainda serão compradas dez
colheres, ao preço unitário de R$ 303,33, e cinco espátulas de prata,
que vão custar R$ 1.166,67 cada uma. Outro gasto previsto é com dez
apoios para colher em prata, aa custo de R$ 796,70 cada.
Para ornar os ambientes dos palácios, R$
11 mil serão gastos na compra de dez cachepots em prata (recipientes
usados para colocar os vasos de planta). Não é a primeira vez este ano
que o governo adquire produtos requintados para a Presidência da
República. Em abril, foi autorizada a compra de dez baldes de gelo
térmico, no valor total de R$ 9 mil. Os baldes também são de prata, e de
“design elegante, com alça, durável e práticos”, segundo descrição
disponível no Portal da Transparência. A Secretaria-Geral da
Presidência, responsável pela compra, ainda não justificou os motivos da
aquisição.
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