A Polícia Civil acredita que o bebê encontrado morto nesta sexta-feira
(21) em um lixão é filho da jovem de 18 anos levada para prestar
esclarecimentos na Delegacia Regional de Macau, cidade da região da
Costa Branca do Rio Grande do Norte. O delegado Delmontiê Falcão conta
que a suspeita foi ouvida e confessou ter abortado um bebê na última
terça-feira (18) em uma praia. "O corpo ficou em um lixo no local e pode
ter sido recolhido e jogado no lixão onde foi achado por catadores.
Acredito que seja o mesmo bebê, mas só teremos certeza da maternidade
com um exame de DNA", afirma o delegado, que agora quer saber se o
aborto foi espontâneo ou forçado.
No depoimento, a jovem relatou que abortou após sentir fortes
contrações depois de tomar um analgésico para dor. "O medicamento foi
trazido e vamos analisar se o analgésico é abortivo. Ela disse que não
sabia da gravidez, estava sozinha e depois de sentir uma contração
violenta, o bebê saiu coberto de sangue e enrolado no cordão umbilical",
detalha. A versão é diferente da contada inicialmente pela jovem, que
já havia confessado ter feito o aborto, mas disse que o feto foi jogado
em um vaso sanitário.
Uma médica examinou a jovem e segundo o delegado, a conclusão foi que a
suspeita passou por um "processo de aborto não assistido". "Pelas
lesões, a médica concluiu que ela passou por esse parto, forçado, ou
não", diz Falcão. O delegado ainda aguarda o resultado das perícias do
Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) e também pretende
solicitar um exame de DNA.
Achado em lixão
O bebê foi encontrado dentro de uma caixa de papelão em um lixão na zona rural de Macau. O corpo foi encontrado por catadores que trabalhavam no lixão.
O bebê foi encontrado dentro de uma caixa de papelão em um lixão na zona rural de Macau. O corpo foi encontrado por catadores que trabalhavam no lixão.
De acordo com Delmontiê Falcão, os catadores avisaram sobre a
descoberta do corpo por volta das 7h30. "O pessoal que trabalha no local
encontrou ele. É um menino, e estava de fralda. O corpo não estava
rígido ainda, mas apresentava algumas lesões, provavelmente causadas por
bicadas de urubus", disse.
Ainda de acordo com o delegado, ainda não é possível precisar se criança foi levada até o lixão ou se foi despejada por algum dos caminhões que descarregam lixo no local, que fica a 9 quilômetros da sede do município. "Vamos aguardar o Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) para poder dizer qual foi a causa da morte do bebê", acrescentou Delmontiê.
Ainda de acordo com o delegado, ainda não é possível precisar se criança foi levada até o lixão ou se foi despejada por algum dos caminhões que descarregam lixo no local, que fica a 9 quilômetros da sede do município. "Vamos aguardar o Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) para poder dizer qual foi a causa da morte do bebê", acrescentou Delmontiê.
G1-RN
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