A
Polícia Federal investiga um esquema que, por três anos, fraudou
cirurgias de servidores dos Correios no Rio. O rombo nas contas da
estatal podem chegar a R$ 140 milhões e teve a participação de nove
pessoas, entre eles o diretor regional no Estado, Omar de Assis Moreira.
Há
a suspeita de que Moreira recebia R$ 6.000 mensais de propina para
permitir a fraude que cobrava preços superfaturados em cirurgias.
Na
sexta-feira (14), o diretor regional dos Correios foi afastado do cargo
por determinação do juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal
Criminal do Rio, que determinou também o bloqueio dos seus bens. Omar
Moreira ocupava o cargo desde 2011 indicado pelo deputado federal Edson
Santos (PT-RJ).
Em
nota, os Correios informaram que o afastamento ocorreu para "preservar a
condução de processo da Justiça" e que a investigação da Polícia
Federal foi solicitada pelo próprio diretor em 2013.
O deputado não foi encontrado para comentar a indicação de Moreira.
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