Quase 70 mil pessoas já foram infectadas com o vírus do chicungunha na
Colômbia, desde o último mês de julho, quando se confirmou o primeiro
infectado no país. Os dados são do Instituto Nacional de Saúde (INS)
divulgado pela Defensoria Pública. Em um comunicado, o defensor público,
Jorge Armando Otálora, denunciou que a reação perante o vírus por parte
do Ministério da Saúde colombiano e as secretarias departamentais foi
tardio, o que fez com que este se expandisse e se transformasse em uma
epidemia. “(As instituições) não tomaram as medidas suficientes para
prevenir a propagação do vírus chicungunha e evitar a epidemia que
atualmente se registra", disse.
O órgão também salienta que o clima
vivido na Colômbia durante os últimos meses gerou "as condições
propicias para a propagação da epidemia" por haver mais águas estagnadas
do que o habitual, o que permite a reprodução dos insetos portadores do
vírus. O defensor também diz que foram registradas diversas
irregularidades nos tratamento do sistema de saúde, e que em alguns
casos, os remédios não foram entregues aos infectados.
No último dia 18
de julho, as autoridades reportaram o primeiro caso do vírus do
chicungunha na Colômbia, em uma senhora de 71 anos, que chegou à cidade
de Cali procedente da República Dominicana. Já no dia 22 de setembro uma
menina de 11 meses se transformou na primeira vítima mortal do vírus na
Colômbia.
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