O Governo do Estado deve iniciar, até a próxima segunda-feira (13), a
reforma de quatro unidades prisionais que foram atingidas durante as
rebeliões dos apenados, em março. Ao todo, 16 unidades foram depredadas
durante os motins, das quais seis já tiveram reparos iniciados desde 21
de março. Segundo a Secretaria de Infraestrutura (SIN), a recuperação do
pavilhão quatro de Alcaçuz deve ser finalizada em 30 dias.
O total, os reparos devem levar 180 dias para serem concluídos. O
primeiro cronograma de obras contempla a penitenciaria estadual de
Alcaçuz, complexo penal João Chaves, CDPs Potengi, Ribeira e Ceará-Mirim
e Penitenciária Estadual de Caicó. Até segunda, as reformas chegarão às
unidades Raimundo Nonato, complexo penal Mário Negócio, CDP de São
Paulo do Potengi e Cadeia Publica de Nova Cruz.
De acordo com o secretario de infraestrutura Jader Torres, não há uma
expectativa de quanto as reformas vão custar, tampouco o que foi gasto
até agora. A empresa contratada pelo serviço, LMX Empreendimentos, será
paga por medição. A primeira ainda não foi feita.
“Nos deparamos com surpresas em cada unidade”, justificou o secretário. De acordo com ele, não haverá, num primeiro momento, ampliação no número de vagas do sistema prisional. No total, 1,5 mil vagas foram destruídas pelos presos durante as rebeliões.
Tribuna do Norte
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