Em duro discurso contra o PT, o governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, criticou o atual cenário econômico do país, mencionou as
denúncias de corrupção na Petrobras e argumentou que o partido da
presidente Dilma Rousseff "não gosta de pobre".
"Governar é escolher, e ficou claro que o PT não gosta dos pobres, do
social. Gosta do poder, a qualquer preço. Esta é a realidade", afirmou
ele, num discurso de cerca de treze minutos.
O
tucano argumentou que a gestão petista resultou em prejuízos para a
população, como aumento do desemprego e agravamento da saúde pública e
que, agora, chegou "ao fundo do poço". "Cabe a nós a missão de não
deixá-los carregar o Brasil junto com eles."
Alckmin atacou não apenas a presidente Dilma, como a gestão de seu antecessor.
"O Lula, por exemplo, quer pôr seus próprios erros nos ombros do
povo. Isso tudo pra salvar sua cabeça. Mas olha, Lula, o povo brasileiro
não é bobo", disse, seguido de palmas. "Criaram a doença e agora estão
querendo matar o doente", emendou.
Sem mencionar a possibilidade de impeachment ou de novas eleições,
Alckmin defendeu uma reforma política no país, com redução de partidos e
da "promiscuidade" entre empresas e legendas. "O PT chegou tarde à
economia de mercado e depois decidiu chantageá-la", afirmou, defendendo
maior transparência nas estatais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário