Amparada na frágil relação entre PT, PMDB e governo, a permanência do
vice-presidente da República, Michel Temer, na articulação política do
governo está por um fio, e começa a dar sinais de que o rompimento é
iminente. Os peemedebistas elevaram o tom e ecoaram as palavras do
presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que Temer
deve deixar o cargo de coordenador da relação política do Planalto com o
Congresso. Apesar do afago que partiu da Casa Civil, o PT submergiu.
Ainda assim, considera um desastre se o vice-presidente, de fato,
abandonar a função estratégica de tentar conter os insatisfeitos da
base.
-“Será um carimbo de que o nosso governo naufragou de vez”, resumiu
um cacique petista, sob condição de anonimato. Independentemente da
movimentação de Temer, o partido tem dito que deixará o governo após as
eleições municipais do próximo ano, com a possibilidade de lançar
candidatura presidencial própria em 2018.
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