Além de
popularidade, a presidente Dilma Rousseff tem perdido outra coisa em
2015: peso. Em menos de um ano, foram 17 quilos enxugados através de uma
dieta criada pelo médico argentino Máximo Ravenna.
Autor da dieta que secou a presidente brasileira, o argentino tem uma
opinião sobre Dilma bem diferente da usual. Focado muito mais na mulher
do que na política, ele falou à BBC Brasil sobre a relação com uma de
suas pacientes mais famosas.
“Foi uma relação fantástica e até fui um pouco tiete ao pedir uma
foto com ela. Dilma é linda, inteligente, culta, amável, nada pedante e
nada arrogante”, afirmou ele, que também contou que o clima com a
presidente foi intimista e o melhor possível.
Junto de Dilma, outros dez ministros participaram de encontro no
Palácio da Alvorada com o médico. Todos fizeram parte do grupo que
adotou a dieta, conhecida por sua eficácia e rigidez. E, logo de cara,
perceberam o quanto Ravenna seria rigoroso a partir de então.
Aos convidados, foi servido bacalhau e vinho no jantar de recepção ao
médico na Alvorada. O argentino, porém, recusou o drinque. Assim,
mostrou aos novos pacientes uma das principais diretrizes de sua dieta:
baixa ingestão de calorias e absolutamente nada de bebida alcóolica. No
encontro, além de tudo, teve a chance de conhecer melhor a presidente.
“Ao contrário do que pensam alguns brasileiros, a presidente Dilma é
uma mulher muito preparada. Sabe muito de história, de China, de tudo. E
éramos duas pessoas conversando apaixonadamente. Por que que se
equivoque ou não com economia e etc, eu a vejo como uma pessoa coerente
com sua própria história”, concluiu ele.
Dono de uma carreira de 23 anos, diz ter atendido mais de 78 mil
pacientes até agora. Criticado por colegas por conta de seu estilo
rígido, brinca que “nenhum morreu de fome” até hoje. E se diverte ao
falar de sua nova e ilustre paciente, mais uma que vive na rigidez do
argentino, mas alcançando seus objetivos.
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