Os petroleiros do Rio Grande do Norte podem cruzar os braços a
qualquer momento. Na manhã desta sexta-feira (11), teve fim uma rodada
de assembleias por diversas cidades do estado e ficou decidido que os
funcionários vinculados à Petrobras estão em estado de greve e
suspenderão as atividades caso a estatal não acate as reivindicações.
Até o momento, os pedidos da categoria são referentes a condições de
trabalho, reposição de vagas deixadas por funcionários qu pediram
demissão, medidas administrativas dentro da empresa e garantias de que
subsidiárias, como Transpetro e Petrobrás Distribuidora, continuarão sob
controle da Petrobras. No dia 7 de julho as reivindicações foram
encaminhadas e, até o momento, não há um posicionamento oficial sobre o
atendimento ou não das exigências.
Já sobre discussão salarial, a Petrobras encaminhou ontem (10) aos
sindicatos dos petroleiros uma proposta de dissídio salarial com redução
de remuneração e horas trabalhadas, passando de 40h para 30h, em alguns
casos, com redução de 25% dos vencimentos. Porém, a empresa garante que
a situação tem limite de um ano e poderá ser revertida antes disso.
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