Diante do cenário da crise, vem a redução
na arrecadação e, consequentemente, a redução nos repasses do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM). E por causa disso, mais da metade dos
municípios potiguares, cuja principal renda é o FPM, devem atrasar os
salários em dezembro.
A redução nos repasses já atinge a marca de
19%. Pelos levantamentos da Federação dos Municípios do Rio Grande do
Norte (Femurn), em praticamente todos os meses desse ano, o repasse foi
inferior aos repasses de 2014. O FPM é a principal fonte de vários
municípios do interior do RN.
Vale lembrar que a falta o atual momento
econômico financeiro retrai o consumo, ou seja, faz com que as
indústrias produzam menos, reduzindo a arrecadação de Imposto de
Produção Industrial (IPI), e aumenta o desemprego e reduz a renda,
reduzindo a arrecadação de Imposto de Renda (IRPF), dois dos principais
impostos do FPM. Como a previsão é de retração para o primeiro semestre
de 2016, a situação dos municípios potiguares pode piorar nos primeiros
meses do próximo ano.
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