Os
investimentos da maior empresa do país parecem não ter suportado a
pressão da crise. As aplicações em obras e na compra de equipamentos da
Petrobras caíram em quase 20%, em termos reais, no primeiro bimestre de
2015 na comparação com o mesmo período de 2014. O valor é o menor desde
2009 para os meses de janeiro e fevereiro.
A queda se une a outros indicativos ruins, como o aumento de gastos com
importação de combustíveis, a explosão do endividamento e a diminuição
do lucro. Como consequência, as ações despencaram na bolsa e o valor de
mercado da companhia derreteu.
Nos dois primeiros meses deste ano a Petrobras investiu R$ 11 bilhões
contra os R$ 13,3 bilhões aplicados em 2014. A previsão das aplicações
também caiu de um ano para o outro. Em 2015, R$ 83,5 bilhões foram
autorizados no orçamento de investimento da estatal. Para 2014, a
dotação no período era R$ 84,6 bilhões.
Apesar disso, apenas um terço dos investimentos previstos na Lei
Orçamentária Anual já está autorizado a ser desembolsado, o que
representa R$ 27,8 bilhões no caso da Petrobras. A delimitação acontece
porque o orçamento ainda não foi sancionado pela presidente da
República. Assim, o que vale até o momento é medida provisória que
autoriza a execução das aplicações.
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